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Fitoterapia: extração e formas de uso

Atualizado: 12 de out. de 2020

Existem várias formas de extração dos princípios ativos das plantas medicinais e cada forma de extração tem um uso e uma finalidade mais adequada.

Fitoterapia
Fitoterapia extração e formas de uso

Para a extração dos princípios ativos necessitamos de um líquido extrator que pode ser: água, álcool, óleo, glicerol e outros. Os processos também diferem de acordo com a parte da planta que estamos utilizados, partes mais duras como: raízes, rizomas, caules, talos e sementes, ou flores e folhas.

Para maceração a frio as partes tenras deverão ficar imersas em torno de 12 horas de maceração e as partes duras 24 horas. No processo a frio ocorre a preservação dos sais minerais e também das vitaminas.


O processo de infusão é ideal para as partes tenras. Neste caso devemos aquecer a água sem ferver e despejar sobre as ervas (o tempo de maceração não deve ultrapassar 10 minutos), coar e tomar.


A decocção é indicada para as partes mais duras. Neste processo o vegetal vai para o cozimento junto com a água entre 5 e 15 minutos.


Tanto para infusão quanto para a decocção, que são os processos normalmente utilizados na elaboração de chás, a quantidade de ervas a ser usada é a mesma: para um litro de água colocamos de uma a duas colheres de sopa da erva. Para uma xícara de água, basta uma colher de sobremesa de erva.


No chamado extrato aquoso o que difere é a quantidade de erva, que é bem maior e resulta um chá bem forte, mas que podemos, de acordo com a parte da erva, utilizar o processo de infusão ou decocção. Aqui os usos mais comuns são a elaboração de xaropes, shampoos, cremes, aromatizador de ambientes, cataplasmas e compressas. Neste caso deve ser utilizado no máximo uma hora após o preparo, pois ele é mais propenso a fungar.


As tinturas são preparadas através da maceração alcóolica que utiliza uma proporção de álcool de cereais e água em planta seca. O álcool, além de atuar como líquido extrator, funciona como estabilizador de moléculas e conservante. O tempo de maceração fica entre 8 e 21 dias, em ambiente escuro. As tinturas são utilizadas como remédios e devem ter a sua dosagem recomendada por um especialista. Se o mesmo processo da tintura for realizado com planta verde é chamado de alcoolatura.

A maceração glicólica utiliza como veículo extrator o propilenoglicol, sem proteção de luz e leva 8 dias para macerar a erva seca. Este preparo é para uso exclusivo tópico, sendo amplamente utilizado em estética, na elaboração de cremes, sabonetes, shampoo e gel.


Um processo semelhante pode ser realizado com óleo ou azeite: a maceração oleosa, que pode servir como óleos para massagem ou óleo condimentar para temperar saladas, assados e outros. Neste caso, é fundamental que a erva seja seca, pois a água constante nas ervas frescas pode rancificar o óleo.


Toda extração deve levar em conta a finalidade, a importância da conservação e qualidade da erva e do preparado, além da higienização dos vidros e ferramentas utilizadas nos processos de extração.


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